the baltucz band - universal brotherhood




The universal brotherhood é uma compilação de músicas dos álbuns lançados neste 2011 e mais uma inédita. Baltucz e Xícara ainda estão trabalhando num novo álbum que será lançado até a metade de 2012. Baltucz, guitarrista da banda disse algumas palavras sobre este álbum e o próximo:

Fritzlounge: Universal brotherhood é um disco no estilo" the best of"?

Baltucz: É um pouco disso sim, mas a escolha foi nossa, então... não tenho certeza se é o the best of.

Fritzlounge: Lançamento para o Natal ou foi por acaso que isso aconteceu?

Baltucz: Queríamos lançar algo para o Natal, mas eu queria muito fazer um EP de M 144, que é uma música diferente. Mas conversamos e resolvemos fazer uma espécie de mini disco. Gosto bastante das músicas que colocamos aqui. Dos álbuns que lançamos este ano, essas são as que mais gosto.

Fritzlounge: Mas não há canções natalinas...

Baltucz: Nem de longe! (risos)

Fritzlounge: E sobre o próximo disco?

Baltucz: Não temos uma data ainda. Estou escrevendo algumas coisas, mas estou bem lento nisso. Xícara está de férias e não quer tocar até fevereiro. Então, vou acabando algumas músicas para ver o que acontece até lá. Mas acho que até o meio do ano lançamos um disco novo cheio de canções diferentes e especiais.

Fritzlounge: Especiais em que sentido?

Baltucz: Com letras e diferentes abordagens. Quero tentar algo novo. É por isso que estamos nessa, não é?! Fazer algo novo a cada disco, isso é legal!

The baltucz band entra no estúdio no início de março, mas até lá, a banda terá lançamento de material inédito. Aguardem!

The Baltucz Band - Ship, Airplane and Other Places (2011)

Continuando o experimentalismo do último disco solo de Baltucz, a banda disponibiliza o álbum Ship, Airplane and Other Places. Colagens sonoras e ruídos de guitarras se mesclam nas quatro faixas do disco. Baltucz, o guitarrista da banda nos deus algumas palavras:

Fritzlounge: De volta ao experimentalismo de discos anteriores?

Baltucz: Acho que não é um retorno, apesar de se tratar de gravações antigas, mas de algo novo que estamos vivenciando. Estas gravações são de 2008, 2009. Quando voltei a escutar essas músicas, me pareceu muito atual e provavelmente não teremos outro momento melhor para lançar. Então me debrucei nelas e fiz alguns ajustes.

Fritzlounge: Xícara participou deste disco? (Xícara é o baterista e dono da banda, nos discos mais experimentais e eletrônicos ele prefere deixar tudo aos cuidados de Baltucz.)

Baltucz: Sim, Xícara foi essencial para a seleção e finalização das faixas. Ele sempre dá seu veredito. No meu último disco solo ele me deu algumas ideias que foram muito boas.

Fritzlounge: Sobre o que é este disco e o motivo de fazer um som experimental com recortes e texturas sonoras?

Baltucz: Acho que basicamente é sobre a contemporaneidade, sobre o que passa desapercebido no nosso dia a dia e que quando nos debruçamos para escutar uma gravação como esta podemos olhar com mais atenção. Não é sobre melodias ou sobre egos, é sobre o mundo à sua volta e suas nuances.

Fritzlounge: E sobre o futuro da banda?

Baltucz: Xícara está envolvido em outros projetos e eu simplesmente não tenho tempo para gravar nada até o final do ano. Provavelmente no verão iremos gravar alguma coisa. Nesses quase cinco anos de banda aprendi que funcionamos melhor no alto verão e no inverno mais rigoroso.

Fritzlounge: Como isso influencia?

Baltucz: É na experiência que percebi isso. Gravamos as melhores coisas no calor do verão e no mais frio inverno. "Letters" e "The Swan" e "Café com Guitarra", álbuns que gosto muito foram gravados nessas estações. Não sei exatamente o motivo, apenas é assim.

Fritzlounge: Esses discos foram especiais para vocês ou tiveram bons números de downloads?

Baltucz: Os discos sempre foram para nós, se fosse apenas pelos números nós estaríamos perdidos.

Fritzlounge: E sabe qual o número total de downloads de todos os discos até agora?

Baltucz: Nunca me preocupei em saber. Sei que alguns discos foram melhores que outros, mas no geral foi um grande número.

Fritzlounge: Quanto é um grande número?

Baltucz: Isso realmente não é importante. Vamos colocar assim, para uma banda que nunca fez apresentações ao vivo temos um número bom de downloads por disco. Até a página do myspace, que é uma porcaria teve um acesso bom. 

Fritzlounge: Como definiria a banda hoje?

Baltucz: Uma anti banda! (risos). Não penso nas definições possíveis, penso em que som eu gostaria de estar fazendo hoje e tento correr atrás disso, mesmo que lentamente. Não sei tocar direito, não tenho intenção de ser um grande músico. Tenho vontade de seguir fazendo meus barulhos com mais recursos. Meu ouvido mudou com o passar dos anos, meu gosto musical mudou, minha habilidade na guitarra mudou, se é que posso dizer isso. Gosto de pensar que gravo o que quero e o que acho válido hoje, talvez amanhã ache tudo um grande erro, como já acho alguns discos estranhos hoje em dia. Mas é o aprendizado, a vivência. Se alguém ouvir o som da banda e gostar já é ótimo, conseguiu pegar o espírito, se não gostou, tudo bem, está ok.

Fritzlounge: Próximo disco...

Baltucz: Uma incógnita. Acho que lançaremos mais material experimental antes de começarmos a gravar novamente. Ou então um disco seguindo a lógica do EP Closed World. Trabalhamos algumas músicas que ficaram numa mesma atmosfera, talvez isso seja exposto antes de novas gravações.





The Baltucz Band - Closed World EP (2011)




Closed World é um EP com 3 músicas inéditas da banda de Xícara e Baltucz. As composições dão uma ideia da sonoridade que pode ter o novo disco da banda ainda sem data para lançamento. Segundo o guitarrista Baltucz, a dupla trabalhou algumas músicas e entrou em férias, sem previsão de retorno. Um novo disco seria lançado somente em 2012, com composições diferentes de todos os álbuns lançados até agora e letras interpretadas pelo próprio Baltucz. Enquanto isso não acontece, o EP pode ser baixado pelo soundcloud ou pelo mediafire:

The Baltucz Band - Closed World EP (2011) by baltucz

Baixe o EP também pelo mediafire:



Baltucz - Memories of Green (2011)

O segundo disco do guitarrista da banda The Baltucz Band faz diálogo com ambient music, drone, noise, experimentalismo,  minimalismo e gravações caseiras. Torneiras abertas, guitarras desplugadas, crianças brincando ao fundo, pianos gemendo ruidosamente, Memories of Green tem algo de acidental e ao mesmo tempo premeditado, é um mergulho numa atmosfera dúbia. Diferente dos trabalhos com a banda que é integrante, Baltucz sente-se livre para experimentar caminhos estranhos, por vezes enigmáticos na música. Onde isso o levará? Há músicos no mundo inteiro fazendo pesquisas semelhantes trazendo a mesma questão. Por hora vamos ouvir o que Baltucz tem a dizer!

Link: Baltucz - Memories of Green (2011)

Discografia atualizada

A discografia abaixo é parte do conjunto total de discos produzidos pela banda The Baltucz Band entre 2007 e 2011. Alguns álbuns foram suprimidos nesta lista, mas serão atualizados e logo estarão disponíveis.

Descrever o estilo de cada disco é um tanto difícil, podemos notar que no decorrer da discografia a banda percorre estilos diferentes mas segue, por assim dizer, uma continuidade. A ordem aqui é cronológica por parecer a melhor forma de apresentá-los. Isto não significa que foram gravados nesta ordem, mas sim lançados.

Encontramos nos primeiros álbuns: o experimental, o abstrato e o minimalismo, que serão nuances marcantes no estilo da banda. De 2008 a 2009, muitos discos serão de distorções pura e um experimentalismo que é também conhecido de Noise ou Abstract. Não importando a melodia ou qualquer caráter musical. Ruídos, sons aleatórios, gravações realizadas em lugares mais inusitados foram usados. Ali, tudo é música e não o é. É possível que essas gravações, assim como quase toda a discografia, tenha uma preocupação em se apresentar como música ou sons para trilhas sonoras.

Pouco a pouco o som da banda vai se juntando novamente, tudo sempre com algumas interferências de elementos usados na música eletrônica e no rock clássico. A partir de "Some Songs", a banda retorna com um som mais parecido com o Krautrock, mas com elementos um pouco mais claros. Muitas guitarras e quase todas com distorções.

Em "A Hundred" e "Les Fenêtres", discos inéditos, o experimentalismo, o eletrônico, o rock e recitações de poemas estão em diálogo. E os últimos discos: "Café com Guitarra" e "Café com Guitarra - Lado B", estão mais para o psicodelismo e o krautrock. Sendo estes dois últimos discos gravados e produzidos em dois anos.

A banda ainda lançará material novo este ano, sem previsão ainda.











The baltucz band - o balanço dos cabelos (2008)












































The baltucz band - Compêndio para uso dos pássaros (2009)




Boa audição!
Fritzlounge

2018

soundcloud.com/baltucz

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